Dedetização de mosquito um único mosquito pode transmitir tipos diferentes de dengue – Um estudo de doutorado sobre vírus em vetores da dengue, divulgado nesta semana pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), comprova o que a literatura científica ainda não tinha encarado: em uma única larva do mosquito da dengue, o Aedes aegypti, há mais de um sorotipo da doença.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores coletaram 2501 ovos do mosquito, utilizando-os para iniciar uma colônia. As larvas resultantes da eclosão desses ovos – um total de 600- foram criadas até a fase adulta, quando foram separadas em 3 grupos um grupo passou a ser alimentado por sangue contaminado pelos vírus da dengue; outro recebeu sangue infectado por Zika; e o terceiro com as duas doenças.
Posteriormente, os insetos passaram por um teste que comprovou que quase a totalidade dos coinfectados (por zika e dengue) estava contaminada pelos dois vírus.
“Um dos méritos desse estudo foi comprovar que o Aedes aegypti pode se contaminar por vírus de dengue e zika ao mesmo tempo. Isso significa que certamente temos mosquitos circulando no Brasil coinfectados por vírus dessas duas doenças, uma vez que nosso país é área endêmica para ambas”, afirma o pesquisador da Fiocruz Minas Paulo Pimenta, que, juntamente com a pesquisadora Nágila Secundino, coordenou o estudo.
Igualmente relevante foram os resultados que se referem ao potencial de transmissão desses dois vírus. Segundo o estudo, camundongos submetidos à picada dos mosquitos coinfectados tiveram uma taxa de contaminação pelo zika de 100%. O percentual contrasta com a taxa de transmissão da dengue, que foi de 20%. Além disso, esses 20% infectados por dengue também estavam por Zika, indicando que o Aedes pode transmitir, para um mesmo indivíduo, as duas doenças.
“Por que o zika vírus tem sido mais eficaz em transmissão ainda é uma incógnita. Vimos, pelas nossas análises, que a intensidade da infecção nos mosquitos coinfectados foi maior para o zika do que para o vírus da dengue. Assim, uma das hipóteses é que haja uma maior disponibilidade do vírus da zika na saliva do vetor para ser injetado no hospedeiro”, observa o pesquisador.
Outra possibilidade, segundo os coordenadores da pesquisa, é que o vírus da zika, por ter entrado mais recentemente no Brasil, seja mais agressivo ao entrar no organismo do mosquito, tendo a capacidade de se multiplicar mais rapidamente.
“Em todas as análises feitas, sempre encontramos nos mosquitos infectados, inclusive naqueles que só receberam um tipo de vírus, maior quantidade de zika presente nos órgãos do mosquito em comparação com o dengue. Pode ser que, devido ao fato de os dois vírus terem um ciclo similar, a entrada de um segundo vírus seria bloqueada -neste caso, o da dengue-, que teria sua multiplicação mais retardada”, destaca Pimenta.
Os questionamentos gerados pelo estudo vão além. A coinfecção comprovada nesta pesquisa levanta a possibilidade real de que o fenômeno possa ocorrer também com outros vírus, como o chikungunya. Já existe na literatura a demonstração da coinfecção dele com o da dengue.
“Será que, neste caso, também existe interferência viral e a preferência de um dos vírus no momento da picada?”, questionam os pesquisadores. Segundo eles, são perguntas que ainda precisam ser respondidas e que remetem a várias outras, uma vez que os vírus da dengue, zika, e chikungunya estão circulando, simultaneamente, em grandes áreas geográficas.
“Uma pessoa pode ser infectada tanto pela picada de um único mosquito coinfectado ou por dois mosquitos monoinfectados por vírus distintos. A coinfecção por mais de um arbovírus terá implicações epidemiológicas importantes. Infecções mistas nos seres humanos poderão apresentar sintomas ainda mais complexos, tornando o diagnóstico clínico e até mesmo o manejamento desses pacientes um desafio ainda maior”, ressalta.
A descoberta pode ser a chave de que autoridades de saúde precisavam para explicar os mistérios que rondam esse drama silencioso e repensar novas estratégias de ataque a este mal, que só neste ano foi responsável pela morte de 99 pessoas em Minas com dois vírus, o potencial do mosquito pode ser ainda maior, como suspeitam os pesquisadores.
Eles apontam que, com a descoberta, daqui para a frente novos estudos serão feitos na tentativa de identificar se as formas mais graves da doença estão relacionadas ao duplo poder do inseto com a novidade, as pesquisas já caminham para responder a outras perguntas que podem nortear muitos trabalhos de combate ao inseto.
“Quando o Aedes aegypti chega à fase adulta, será que ele transmite os dois vírus ou um anula o outro?
Se comprovarmos que ele fica com maior potencial de contaminação, podemos, talvez, justificar a gravidade de casos que ocorrem em algumas pessoas e em outras não.”
RISCOS
Segundo define o autor da tese, José Eduardo Marques Pessanha, a pesquisa é um alerta para um risco em potencial que a dengue traz. “O que faz com que algumas pessoas tenham casos brandos e outras mais graves? Para muitas pode ser um organismo com baixa imunidade ou talvez a possibilidade de ter sido a picada de mosquito que carregava dois vírus. Vamos ir a fundo nessas questões”, promete, destacando que o estudo foi apresentado em um Congresso em Cancún, no México, e será publicado em revista brasileira de medicina tropical.
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