Conviver com vespas e marimbondos em áreas urbanas e residenciais pode ser mais perigoso do que parece.
Esses insetos, quando incomodados ou ameaçados, podem reagir com agressividade, atacando em grupo e causando sérias reações alérgicas em humanos e animais de estimação. Por isso, é fundamental entender como identificá-los, evitar sua presença e, quando necessário, controlar sua proliferação de forma segura e eficaz.
Neste artigo, você vai aprender as melhores práticas para lidar com vespas e marimbondos, protegendo sua casa e sua família dos riscos que eles representam.
Como identificar vespas e marimbondos
Antes de pensar em controle, é essencial saber exatamente com que tipo de inseto você está lidando.
Pouca gente sabe que o marimbondo, na verdade, é uma vespa. No Brasil, o termo marimbondo é usado para se referir a vespas maiores e que constroem sua “casa”.
As vespas – incluindo os marimbondos – pertencem à ordem Hymenoptera, mas a diferentes famílias, com características distintas.
Vespas (família Vespidae):
- São sociais, organizadas em colônias;
- Possuem corpo liso e brilhante, com cintura fina;
- Sua coloração varia entre amarelo, preto e vermelho;
- Constroem ninhos com barro, papel mastigado ou madeira, geralmente suspensos sob telhados, beirais, galhos de árvores ou até em armários e caixas em desuso.
Marimbondos (família Pompilidae):
- Costumam ser mais solitários;
- São conhecidos por se alimentarem de aranhas;
- Seus corpos são mais escuros e robustos, com asas largas e visíveis;
- Algumas espécies fazem seus ninhos no solo ou em cavidades protegidas, como muros e frestas de paredes.
Saber identificar corretamente é o primeiro passo para adotar o tipo certo de controle e evitar riscos desnecessários.
Por que vespas e marimbondos devem ser controlados o quanto antes?
Apesar de serem importantes no ecossistema como predadores de outras pragas, vespas e marimbondos representam ameaças sérias à saúde humana, principalmente quando fazem ninhos próximos a áreas de convivência, como quintais, varandas, garagens ou até dentro de casa. Em março deste ano, uma idosa morreu após ataque de marimbondos em Santa Catarina.
Principais riscos:
- Picadas múltiplas: ao contrário das abelhas, vespas e marimbondos podem picar várias vezes, injetando veneno a cada ferroada. E, mesmo quando não são fatais, podem causar muita dor. É de um marimbondo o posto de picada mais dolorosa do mundo.
- Reações alérgicas graves: pessoas sensíveis podem desenvolver anafilaxia, que exige atendimento médico urgente.
- Perigo para crianças, idosos e animais de estimação: grupos mais vulneráveis têm menos capacidade de defesa e são mais suscetíveis às consequências das picadas.
- Ninhos em locais de difícil acesso: beirais de telhados, sótãos, galpões e garagens são locais ideais para a construção dos ninhos, dificultando o acesso e aumentando o risco de ataque.
Além disso, permitir que essas pragas se adaptem ao ambiente urbano pode causar um desequilíbrio ecológico, especialmente quando não há predadores naturais para controlar sua população. A cada ciclo de reprodução, um novo ninho pode se formar e multiplicar ainda mais o problema.
Dicas práticas para afastar vespas e marimbondos da sua casa
Prevenir a picada é melhor que lamentá-la. A adoção de práticas simples no dia a dia pode evitar que esses insetos escolham sua casa como abrigo:
- Mantenha lixeiras bem fechadas: resíduos orgânicos e restos de alimentos atraem insetos.
- Evite deixar frutas caídas no chão: especialmente em quintais com árvores frutíferas.
- Vede frestas e buracos em telhados, janelas e paredes externas: esses locais podem servir como abrigo e ponto de início para ninhos.
- Aplique cal virgem ou soluções amoniacais após a remoção de ninhos: isso ajuda a mascarar o feromônio deixado pelos insetos e evita o retorno ao local.
- Plante espécies repelentes: citronela, hortelã, alecrim e manjericão ajudam a afastar vespas naturalmente.
- Instale ninhos falsos: são um tipo de armadilha visual que simula território ocupado, desencorajando novas colônias de se instalarem.
- Inspecione regularmente locais menos frequentados, como sótãos, depósitos, caixas d’água e telhados.
Manter esses cuidados ajuda a reduzir drasticamente a incidência desses insetos e evita problemas maiores no futuro.
Como eliminar vespas e marimbondos?
Quando as medidas preventivas não são suficientes e a infestação já está instalada, algumas ações controladas podem ser adotadas. Mas é importante lembrar: qualquer tentativa de remoção exige cuidado e proteção, pois um ataque pode acontecer em segundos.
Métodos caseiros mais comuns:
- Sprays inseticidas específicos: indicados para vespas e aplicados à noite, quando os insetos estão menos ativos. Use roupas grossas, luvas e proteção facial durante o procedimento.
- Mistura de detergente e água quente: despejar essa solução diretamente na entrada do ninho pode ser eficaz. O detergente bloqueia a respiração dos insetos, neutralizando o ataque.
- Fumaça controlada: o uso de fumaça de fogueiras ou churrasqueiras pode forçar os insetos a abandonar o local antes da retirada do ninho.
Cuidados essenciais:
- Nunca tente remover um ninho em plena luz do dia.
- Evite movimentos bruscos e mantenha distância segura.
- Em áreas com grande circulação de pessoas ou animais, não execute ações por conta própria.
Quando recorrer a ajuda especializada
Quando notar a presença de ninhos grandes ou feitos em locais de difícil acesso, como forros, telhados ou muros estruturais, é hora de chamar os especialistas.
E se você for alérgico a vespas, deve evitar lidar sozinho com o problema mesmo quando parecer fácil. Vale lembrar que as pessoas geralmente não sabem que são alérgicas até serem picadas. Segundo estudo da Unesp, até 28,5% da população mundial pode ter sensibilidade ao veneno de vespas.
Empresas especializadas, como a Construsul, utilizam equipamentos de proteção individual (EPIs), produtos adequados e técnicas seguras, garantindo a eliminação do problema sem colocar você e sua família em risco.
Abelhas sem ferrão: por que você não deve confundir com vespas ou marimbondos
Uma dúvida comum entre moradores é saber se o ninho observado pertence a uma praga ou a uma espécie benéfica. Muitas vezes, as abelhas nativas sem ferrão, como a jataí e a mandaçaia, são confundidas com vespas.
Essas abelhas são pacíficas, não possuem ferrão e desempenham um papel vital na polinização de plantas, contribuindo para a preservação do meio ambiente.
Por serem protegidas pela Lei de Crimes Ambientais, as abelhas sem ferrão não devem ser exterminadas em hipótese alguma.
Por isso, caso encontre um ninho de abelhas sem ferrão em local indesejado, entre em contato com apicultores, meliponicultores ou o corpo de bombeiros, que saberão fazer a retirada adequada, de forma legal, e o encaminhamento para locais apropriados.
Importante: o mesmo vale para as abelhas com ferrão (Apis mellifera), pois elas também têm grande importância na polinização e são protegidas por legislações que tratam da regulamentação e proteção da espécie, promovendo sua preservação por meio do incentivo à apicultura.
Proteger abelhas é uma forma de contribuir para a preservação da biodiversidade e para o equilíbrio do meio ambiente.
Quando chamar a Construsul
Se você está tendo dificuldades com vespas ou marimbondos, seja em casa ou na sua empresa, e se elas estão ameaçando a saúde e o bem-estar da sua família ou colaboradores, pode contar com a Construsul.
A Imunizadora Construsul oferece soluções profissionais para o controle de insetos, atuando com segurança, responsabilidade ambiental e eficácia.
Nossa equipe realiza uma avaliação técnica completa, identifica o tipo de infestação e aplica o tratamento mais adequado, sempre priorizando a proteção da sua família e do seu patrimônio.
Não espere a situação sair do controle. Entre em contato com a Construsul e tenha a tranquilidade de um ambiente livre de ameaças.