Dedetização de Pombos em Porto Alegre

Dedetização de Pombos em Porto Alegre

A presença de columbídeos em áreas urbanas tem duas origens: uma, mais recente, em função da devastação de seus ambientes naturais de ocorrência, o que levou esses animais à procura de locais com maior oferta de abrigos e alimentos; outra é a domesticação de pombos, prática que já se iniciava há cerca de 5.000 anos pelos povos asiáticos.

Dessas espécies presentes em áreas urbanas a Columbia livia, popularmente conhecida como pombo-doméstico, se destaca por sua grande proliferação e também por trazer prejuízos na convivência direta com o homem, sendo assim considerada animal sinantrópico.

Principais espécies que foram beneficiadas pela ação humana:

Columba picazuro (Asa-branca): quando em vôo, a principal característica é a faixa branca na parte superior das asas. Possui um tamanho médio de 35 cm. Esta espécie vem sendo beneficiada com os desmatamentos, ampliando muito sua população e áreas de ocorrência.

Zenaida auriculata (Avoante): possui coloração acinzentada e duas linhas pretas próximas aos olhos. Possui um tamanho médio de 20 cm. Assim como a Asa-branca, essa espécie se beneficiou com os desmatamentos, principalmente no Estado de São Paulo, tornando-se uma das aves mais comuns nas áreas devastadas do interior do Estado.

Columbina talpacoti (Rolinha): a fêmea possui coloração bege, sem o contraste do cinza na cabeça, característica típica do macho da espécie. Seu tamanho médio é de 15 cm. Uma das pombas mais comuns no Brasil que se adequou muito bem à vida nas cidades, tornando-se uma das mais características aves urbanas.

Columba livia (Pombo-doméstico): é a pomba mais conhecida das áreas urbanas. Possui um tamanho médio de 40 cm.

O pombo-doméstico é uma ave exótica, originária da Europa, norte da África, Oriente Médio e Ásia, onde são conhecidas como Pomba-das-Rochas. Em função de serem animais dóceis, o homem iniciou sua domesticação há 5.000 anos para diversas finalidades tais como ornamentação, companhia, trabalho (pombos-correio) e alimentação. No Brasil, elas foram introduzidas pelos colonizadores europeus a partir do século XVI.

Em muitos lugares, os pombos-domésticos escaparam, perderam-se ou foram soltos intencionalmente. Dessa forma, ao encontrarem nas cidades abrigos e grande oferta de alimentos lá se instalaram e proliferaram.

Essas aves abrigam-se e constroem seus ninhos em locais altos. Essa característica facilitou sua instalação nas cidades onde se encontram prédios, torres de igrejas, forros de casas, entre outros. Além disso, alimentam-se principalmente de grãos e sementes, mas também podem reaproveitar restos de alimentos e lixo, o que faz das cidades locais com ótimas ofertas de alimentação. Com tantas condições favoráveis à sua proliferação, os pombos têm apresentado populações muito numerosas em diversas cidades, tornando-se assim alvo de preocupação ambiental e de saúde pública.

Os mecanismos de controle consistem em evitar alimentá-los; não deixar frestas entre telhas, pois os pombos podem entrar por estas frestas e construir suas ninhadas; restringir áreas onde os pombos pousam e espantar os animais existentes no local.

Alimentar os pombos, além de ser um estímulo para que sua população cresça é um estímulo negativo à natureza do animal, pois isso o deixa desestimulado a procurar alimentos na natureza, como sementes e insetos; prejudicando no replantio de plantas e controle de insetos, além de diminuir o tempo de vida dessas aves.

Frestas em telhados, principalmente de lugares altos, são portas de entrada para pombos e outras aves que se adaptaram a viver em ambientes urbanos. Os pombos preferem lugares altos para poderem observar o ambiente em que vivem e para obtenção de comida. As colônias produzem uma quantidade muito grande de fezes, as quais servem como ótimos lugares para abrigar bactérias, fungos e alguns vírus, podendo transmitir várias doenças como, por exemplo: criptococose, histoplasmose, ornitose, salmonelose, toxoplasmose, encefalite, dermatites, alergias respiratórias, doença de Newcastle, aspergilose e tuberculose aviária.

Deve-se restringir os locais onde os pombos pousam, principalmente em lugares públicos, pois suas fezes transmitem as doenças citadas acima. Estratégias adotadas para evitar o pouso dessas aves são:

• Instalação de armações de hastes pontiagudas que cubram a maior parte de uma superfície plana, que poderia ser
utilizada para o pouso;

• Mudança do ângulo de inclinação da superfície de pouso;

• Instalação de fios de nylon ou arame ao longo da superfície de pouso;

• Instalação de espiral ao longo da superfície de pouso;

• Instalação de dispositivos giratórios;

• Pendurar materiais brilhantes como CDs e fitas de saco plástico em possíveis locais a serem freqüentados pelos
pombos;

• Aplicação de substâncias pegajosas (gel repelente) em camada fina para que o pombo evite o local.

Se já existem pombos no local, deve-se primeiro limpar o local, retirando toda a comida ou material orgânico existente para que os pombos sejam obrigados a procurar alimentos em outro lugar, preferencialmente na natureza; depois pode-se utilizar espantalhos ou manequins, objetos brilhantes e coloridos, objetos dotados de movimento como bandeirolas, móbiles de CDs, balões infláveis e fitas coloridas que assustam as aves e as afastam do local por algum tempo. Pode-se utilizar também repelentes químicos como géis na superfície onde pombos freqüentam, já que isso causa um desconforto nas aves. O uso de produtos com odores fortes como creolina, naftalina ou formalina também afastam as aves enquanto seu odor permanecer no local.

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