Dificuldades Encontradas no Controle de Baratas – Insetos, em geral, são animais de elevada adaptação ambiental e muito reprodutivos, conhecer sua biologia e, principalmente, seu comportamento são a base para um controle eficaz.
Eles são dependentes da temperatura e, por esse motivo, as infestações mais críticas ocorrem no verão, mas sua presença é fato em todas as estações do ano. Em altas infestações, o controle torna-se mais difícil, demorado e oneroso. As dificuldades podem ocorrer em qualquer situação, não somente associadas à “praga” propriamente dita, mas também ao ambiente de infestação e ao comportamento humano.
As fases básicas de controle são:
Inspeção ambiental e de infestação, essa é a base das fases subsequentes, nela estão incluídas a inspeção ambiental e a avaliação de infestação da(s) espécie(s) ocorrente(s).
Diagnóstico, representa a definição dos “erros” e dos “consertos”, ou seja, a definição da metodologia de controle.
E por último o controle, representa a “solução”, o resultado de satisfação tão esperado.
Dificuldades na Inspeção Ambiental e de Infestação de Baratas
As dificuldades começam nesta fase. A inspeção deve abranger o ambiente e a praga. A inspeção ambiental pode mostrar um grau de desordem do ambiente que favorece a infestação, e às vezes isto ocorre em níveis críticos.
No tópico a seguir demonstramos o grau de dificuldade na inspeção para as duas espécies mais conhecidas, Blattella germanica (barata de cozinha) e Periplaneta americana (barata de esgoto), para os parâmetros relacionados aos locais de infestação, nível de infestação e ferramentas de inspeção.
A barata de esgoto, por ter hábitos mais ecléticos, ser de área externa e ter maior raio de ação apresenta maior dificuldade de inspeção.
A inspeção deve abranger uma área compatível ao raio de ação da espécie em questão, assim, para barata de cozinha a inspeção deve ser em área interna, pois sua atividade ocorre em um raio máximo de 10 m, enquanto para barata de esgoto deverá ser interna e externa, pois trata-se de uma barata invasora cujos criadouros e abrigos primários acham-se em áreas externas dentro de um raio aproximado de 45 m.
Como a inspeção, na maioria das vezes, é realizada no período diurno, há um prejuízo de avaliação da infestação, visto que as baratas têm atividade noturna, assim, o monitoramento por armadilhas adesivas é indicado para que se tenha uma prospecção mais fiel da infestação, visando o controle.
A inspeção é a base dos bons resultados na dedetização contra baratas, por isso, deve ser realizada com atenção e detalhamentos.
Dificuldades no diagnóstico e no controle químico de baratas
O bom diagnóstico somente pode ser dificultado por inspeções mal realizadas. A boa inspeção garante um bom diagnóstico, pois define a(s) espécie(s) e o nível de infestação e fornece dados para a definição da metodologia de manejo ambiental.
Um diagnóstico embasado tem mais chances de melhores resultados de controle de baratas.
O controle químico pode ser abordado sob vários aspectos. As dificuldades de controle podem estar relacionadas à pulverização, à iscagem, ao polvilhamento e as questões de resistência da espécie de barata.
Pulverização ou Micro pulverização – Controle de Baratas
Atingir as baratas. Como? Pulverizações localizadas.
Bloquear o acesso de baratas. Como? Pulverizações de perímetro.
Otimizar a performance do inseticida. Como? Selecionando formulações e técnicas de aplicação adequadas.
Atualmente, existem pesquisas que comprovam a superioridade das pulverizações localizadas ou focais frente às pulverizações convencionais. Isto torna-se mais enfático quando se trata de barata de cozinha.
Sabemos que esta espécie permanece cerca de 70% de seu tempo no abrigo, saindo para se alimentar em períodos noturnos. A pulverização próxima, ao redor e no próprio abrigo, tem muito mais chance de atingir as baratas.
Pulverizações convencionais de superfície são mais apropriadas para áreas externas e tratamento perimetral, visando o bloqueio e invasão de baratas que possam adentrar em áreas internas.
Com certeza vale lembrar que a escolha da formulação adequada a cada situação, bem como da técnica de aplicação compatível, virá a contribuir no resultado final de controle.
Iscagem Com vários Pontos de Aplicação
1: vencer a competição alimentar. Como? Com higienização ambiental e iscas atrativas.
2: aumentar a chance de alimentação na isca. Como? Aumentando o nº de pontos de iscagem (pontuações de menor calibre).
As dificuldades relacionadas à iscagem estão muito associadas com a chance de a barata encontrar o ponto de iscagem e dar preferência a se alimentar na isca, vencendo a competição alimentar.
Para isto é necessário aumentar o número dos pontos de iscagem (maior chance aleatória de encontro). Os pontos podem ser de pequeno calibre, pois a ingestão por baratas é pequena.
Fica claro que a isca deve ser de boa qualidade e deve ser atrativa, para aumentar o desejo de ingestão pelas baratas.
Associado a isto, o ambiente deve estar o mais higienizado possível, desfavorecendo a competição alimentar. Esta tarefa está relacionada a dificuldade na inspeção e já deve estar minimamente equacionada no momento do controle.
Dica importante: Coloque as iscas atrativas em cantos ou coladas nas paredes.
Polvilhamento
Uso em áreas secas e com eletricidade. Como? Polvilhamento leve. Com relação ao polvilhamento, faz-se necessário lembrar que as baratas não são atraídas por áreas muito cheias de pó.
Assim, o polvilhamento deve ser leve e sutil, para que não se torne um agravo no controle. O uso de pó seco é barato e tem efeito residual duradouro, desde que bem aplicado, sempre em locais secos.
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