Last Updated on 31 de agosto de 2025 by Construsul
Insetos e ratos sĆ£o consideradosĀ pragas urbanas. Uma infestação desses seres pode causar prejuĆzos materiais e ainda pƵe em risco a saĆŗde pĆŗblica, jĆ” que muitas espĆ©cies sĆ£o transmissoras de doenƧas.
Sabendo de todos os perigos, por que serĆ” que Ć© tĆ£o difĆcil se livrar dessas criaturas? Ou melhor: por que elas continuam convivendo nos mesmos ambientes que os humanos?
O artigo de hoje tenta responder essas dúvidas. Você também vai aprender sobre o controle de vetores e pragas urbanas, a forma mais eficaz de combater infestações. Aproveite a leitura!
O que são pragas urbanas
A AgĆŖncia Nacional de VigilĆ¢ncia SanitĆ”ria (Anvisa) define queĀ pragas urbanas sĆ£o animais que infestam ambientes nas cidades, podendo causar danos Ć saĆŗde e prejuĆzos econĆ“micos. Mas talvez essa explicação seja simples demais, nĆ©?
Podemos dizer que as pragas se diferem dos animais domésticos, primeiro, porque as colÓnias crescem desordenadamente. Quando encontram condições ideais de abrigo e alimentação, essas criaturas passam a procriar numa velocidade impressionante.
Outro problema é que elas não convivem de maneira tão harmoniosa com o ser humano. Pragas urbanas roem, mordem e picam, podendo danificar desde alimentos até objetos da casa. Isso sem contar as doenças que elas são capazes de transmitir!
10 tipos de pragas urbanas
Mas, afinal, quais seres podem ser considerados pragas urbanas (ou animais sinantrópicos, como também são chamados)? Estamos falando basicamente de insetos e roedores. A lista a seguir, embora não seja definitiva, traz alguns exemplos. Confira:
1. Cupins: esses insetos detonam móveis de madeira, papéis de parede e quaisquer outros materiais que contenham celulose. O estrago decorrente de uma infestação de cupins costuma ser grande.
2. Baratas: algumas cascudas invadem as cozinhas domésticas, enquanto outras preferem as tubulações de esgoto. O cardÔpio delas é bem variado, incluindo gordura, fezes e até cadÔveres. Como percorrem locais muito sujos, as baratas podem espalhar fungos e bactérias por onde passam.
3. Escorpiões: esses bichos são predadores naturais das baratas, então, onde hÔ infestação das cascudas, pode ter escorpião logo depois. O principal perigo aos humanos é a ferroada, bastante dolorida.
4. Mosquitos: quem dera o zumbido dos mosquitos fosse o único transtorno que eles causam. Muitas espécies são transmissoras de doenças. à o caso do Aedes aegypti, que pode contaminar você com dengue, zika, chikungunya e até febre amarela.
5. Moscas: esses insetos sĆ£o o terror de supermercados, restaurantes e indĆŗstrias alimentĆcias. Isso porque asĀ moscas, ao pousarem num alimento, liberam saliva para dissolvĆŖ-lo e ingeri-lo. O processo causa quebra na mercadoria, alĆ©m de elevar o risco de contaminação.
6. Formigas: jÔ as formigas costumam carregar microrganismos nocivos nas patas. Por isso que são tão temidas em hospitais, por exemplo: elas podem trazer bactérias que ameaçam a saúde dos pacientes.
7. Pulgas: as saltadoras infestam inclusive ambientes sem animais domĆ©sticos. Ć que elas podem vir nas roupas de um visitante e, em seguida, se esconder nas frestas do assoalho. UmaĀ pulgaĀ adulta sobrevive atĆ© 200 dias sem se alimentar, e pƵe vĆ”rios ovos ao longo desse perĆodo.
8. Traças: habitantes de lugares úmidos e escuros, as traças adoram um fundo de gaveta, ou mesmo um armÔrio. à lÔ que elas destroem as roupas e os livros.
9. Ratos: tanto faz se estamos nos referindo a rato-preto, ratazana e camundongo. Todas essas espécies de ratos são consideradas ameaças à saúde pública deixam um rastro de estragos por onde passam. Ninho de roedores em casa significa sujeira, mau cheiro e, claro, perigo de contaminação.
10. Aranhas: as espĆ©cies mais venenosas de aracnĆdeos vivem nas florestas, de modo que vocĆŖ nĆ£o precisa se preocupar tanto. Ainda assim, algumasĀ aranhas sĆ£o consideradas pragas urbanas.
DiferenƧas entre vetores e pragas urbanas
Todas as pragas urbanas sĆ£o perigosas Ć saĆŗde pĆŗblica ā seja porque espalham sujeira, seja porque transportam parasitas consigo. Contudo, algumas delas sĆ£o classificadas especificamente como vetores de doenƧas.
Na definição aceita pela Anvisa e listada naĀ RDC 52, vetores sĆ£oĀ artrópodes e outros invertebrados (insetos) queĀ podem transmitir infecƧƵes. Essa transmissĆ£o ocorre por via biológica ā a partir da picada de um mosquito infectado com vĆrus, por exemplo ā ou por via mecĆ¢nica, chamada de transmissĆ£o passiva ā quando os bichos carregam fungos ou bactĆ©rias nas patas.
Portanto, ao falarmos do serviƧo para prevenir e erradicar infestaƧƵes, usamos o termo ācontrole de vetores e pragas urbanasā. Ele engloba, de uma só vez, as diversas ameaƧas ao bem-estar humano.
Por que as pragas invadem ambientes humanos
Na natureza, os animais precisam de pelo menos três fatores para sobreviver: alimento, Ôgua e abrigo. Os primeiros dois garantem a energia para as funções vitais do corpo. O último funciona, basicamente, como proteção contra predadores.
Conforme as cidades vão crescendo, as criaturas que antes moravam em campos e florestas precisam encontrar novos lugares para se instalar. Desse modo, acabam migrando para a zona urbana.
O que difere os animais sinantrópicos dos animais silvestres é, justamente, sua capacidade de conviver com a espécie humana. Eles encontram abrigo em prédios, aterros sanitÔrios e galerias de esgoto, adaptando-se tranquilamente nesses espaços.
Para completar, hĆ” alimento e Ć”gua em abundĆ¢ncia. O cardĆ”pio dos insetos, por exemplo, nĆ£o chega a ser muito requintado. Qualquer resto de comida numa caƧamba de lixo, ou uma poƧa dāĆ”gua na sarjeta, jĆ” sĆ£o suficientes para garantir a longevidade dessas criaturas.
Só que todo esse processo não explica por que os animais sinantrópicos são chamados de pragas, certo? Afinal, a humanidade convive de boas com cães, gatos e outros pets.
Bem, a questão é o potencial danoso de insetos e roedores. Como jÔ dissemos, muitos deles são vetores para doenças.
Além disso, hÔ a falta de predadores naturais. Imagine uma infestação de cupins num móvel de sua casa: sem um animal que coma esses insetos, eles se reproduzem descontroladamente. Vale lembrar que a colÓnia também tem abrigo (o móvel em si) e alimento (a madeira) para continuar o ciclo reprodutivo.
Ou seja: animais sinantrópicos se tornam pragas urbanas porque se reproduzem com facilidade, nem sempre tĆŖm predadores por perto e podem causar prejuĆzos Ć s pessoas. Ć por isso que vocĆŖ deve evitar a convivĆŖncia com esses seres.
ConsequĆŖncias positivas dos insetos para o ser humano
Antes de falarmos do controle de pragas urbanas propriamente dito, precisamos reforçar que nem todo inseto é ruim à saúde humana. AliÔs, a maioria deles cumpre importantes funções na natureza.
Um exemplo são as abelhas. Elas polinizam as plantas, tornando-se essenciais para a regeneração das lavouras de frutas, legumes e grãos.
Outro caso é o dos cupins de madeira seca. Se nas cidades eles provocam apenas destruição das estruturas, na floresta eles agem como verdadeiros recicladores. Seu papel consiste em decompor Ôrvores mortas. Mais tarde, essa matéria ajuda a nutrir o solo.
As formigas, por sua vez, escavam túneis debaixo da terra. Isso permite que o ar circule melhor por ali, contribuindo para a fertilização. O resultado é que nascem vegetais mais saudÔveis.
E o que dizer da cadeia alimentar? Os pequenos seres sĆ£o alimento para outros bichos. HĆ”, atĆ© mesmo, osĀ insetos que comem insetos, mantendo o perfeito equilĆbrio da fauna no meio ambiente ā e evitando que as plantaƧƵes sejam dizimadas por pragas agrĆcolas.
Por conta de todas essas questões, reconhecemos a relevância dessas criaturas. Em última anÔlise, elas são úteis para assegurar que a humanidade tenha alimentos.
O problema Ć© quando elas deixam a zona rural e se instalam no perĆmetro urbano. AĆ as desvantagens logo superam os pontos positivos.
ConsequĆŖncias negativas das pragas para os seres humanos
Como visto anteriormente, as pragas se adaptam com bastante destreza Ć s cidades. No ambiente urbano, elas encontram abrigo, alimento e Ć”gua Ć vontade. E nem sempre hĆ” predadores naturais para combatĆŖ-las. Logo, as colĆ“nias encontram as condiƧƵes ideais para crescer sem freio ā ainda mais noĀ verĆ£o, Ć©poca em que a umidade e o calor aceleram o metabolismo dos bichos.
Ć medida que a quantidade de baratas, formigas e afins aumenta perto de sua residĆŖncia, crescem junto as ameaƧas ao bem-estar de sua famĆlia. Entre os principais perigos, podemos citar:
Transmissão de doenças
Pragas urbanas podem ser vetores para infecƧƵes. Muitas delas carregam vĆrus, protozoĆ”rios e outros microrganismos nocivos Ć saĆŗde humana. Em caso de surto, uma simples picada de mosquito pode ser o bastante para deixar vocĆŖ de cama por vĆ”rios dias.
Contaminação da Ôgua e dos alimentos
NĆ£o Ć© necessĆ”rio sofrer um ataque direto para sentir as consequĆŖncias. A contaminação pode vir dos alimentos e lĆquidos que vocĆŖ ingere. Por exemplo, e se um rato fizer xixi na sua despensa ou na caixa dāĆ”gua do prĆ©dio? A urina do animal pode estar infectada com aĀ Leptospira, bactĆ©ria causadora da leptospirose, e atingir os produtos que vocĆŖ consome.
Danos econƓmicos
NĆ£o bastasse o risco sanitĆ”rio, ainda Ć© preciso lidar com os prejuĆzos materiais. A presenƧa de insetos e ratos traz sujeira, o que por si só contribui para a deterioração do mobiliĆ”rio. No mais, pense num colchĆ£o com roeduras de camundongo, ou numa mesa infestada de cupim: nas situaƧƵes graves, as peƧas nĆ£o tĆŖm salvação e devem ser descartadas. Haja grana para comprar móveis novosā¦
Mal-estar
Barulhos durante a noite, mau cheiro nos cĆ“modos e manchas nas paredes sĆ£o outros sinais de infestação. Embora eles nĆ£o sejam tĆ£o graves para sua saĆŗde fĆsica, provavelmente afetarĆ£o o aspecto emocional. Ora, ninguĆ©m gosta de viver num lugar com aspecto de sujo e malcuidado, nĆ©? Ć desanimador.
Por esse motivo, vocĆŖ tem que adotar medidas para o controle de vetores e pragas urbanas, tanto em casa quanto no local de trabalho. Ć disso que vamos tratar na parte final deste artigo.
Como evitar pragas urbanas
Você se lembra dos três fatores essenciais para a sobrevivência dos animais na natureza? São o abrigo, o alimento e a Ôgua. No caso das pragas urbanas, ainda falta incluir a quarta letra a, do acesso aos lugares que servem de refúgio.
Se cortamos esses 4 As, fica muito mais simples prevenir infestações. Em outras palavras, tudo se resume a bloquear o acesso dos invasores, tornar o ambiente inóspito para essas criaturas e interromper o fornecimento de comida e Ôgua. Veja dicas do que fazer:
- Instale grades nos ralosĀ para impedir que baratas subam pelo encanamento;
- Use telas protetorasĀ nas janelas, pois elas bloqueiam a entrada de mosquitos, moscas e cupins alados;
- Vistorie as compras do supermercado (as baratas do tipo francesinha podem vir escondidas em meio às hortaliças);
- Vede frestas no assoalho, rachaduras nas paredes e outras aberturas que possam servir de ninho para as pragas;
- Faça faxinas periódicas em casa, de preferência com aspirador de pó, para remover inclusive os ovos dos insetos;
- Armazene os alimentos em potes fechados, impedindo que ratos e baratas abocanhem um pedaƧo;
- Não deixe louça suja na pia, senão as cascudas podem fazer um banquete;
- Conserte vazamentos e infiltraƧƵes, jƔ que a umidade tambƩm atrai criaturas indesejadas;
- Evite o acúmulo de entulho no pÔtio, na despensa ou na garagem;
- Jogue o lixo em latões fechados com tampa. Do contrÔrio, vai ter mosca, rato e outros bichos rondando a matéria em decomposição.
As medidas preventivas não funcionaram. E agora?
Os cuidados acima ajudam bastante, mas não evitam completamente a possibilidade de uma infestação. à que insetos e ratos sempre encontram uma brecha para invadir o imóvel.
Diante disso, alertamos para a importĆ¢ncia de vocĆŖ investir no controle de vetores e pragas urbanas com domissanitĆ”rio. O serviƧo, popularmente chamado de ādedetizaçãoā, Ć© realizado somente por imunizadoras autorizadas.
As equipes utilizam substĆ¢ncias quĆmicas para criar uma barreira protetora no perĆmetro. Ela elimina eventuais focos de infestação e ainda impede que novos intrusos se alojem por ali.
Quando realizados por profissionais, os procedimentos de controle de ratos, controle de cupins e controle de insetos não agridem o meio ambiente. Para tanto, os técnicos seguem rigorosos manuais de boas prÔticas, além de empregar produtos autorizados pela Anvisa.
Na dúvida, verifique se a dedetizadora tem licença da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (Fepam). Esse é o órgão que autoriza e fiscaliza a atividade de controle de pragas no Rio Grande do Sul.
A Hoffmann tem mais de 35 anos de experiência na Ôrea. Você pode contar conosco para ficar livre de baratas, ratos, moscas, cupins, aranhas e diversas outras pragas urbanas.